Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich.
Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto.
Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto.
Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.
Minha experiência com perdão Leonard Peacock: Quando a Editora Intrínseca liberou a sinopse do livro, a primeira coisa que me veio a mente foi: “Eu preciso desse livro!”
Mas ainda faltavam alguns dias para o lançamento oficial, mas assim que o livro esteve disponível, adquiri-o e comecei a leitura de imediato.
O que eu não imaginava é que meu maior “desejo” se tornaria a maior de minhas decepções literárias do ano de 2013 principalmente porque minhas expectativas estavam relativamente altas.
Ponto de vista geral: Decepção é o que me vem à mente ao pensar neste livro. Fiquei decepcionado principalmente pelo sucesso que o primeiro - O Lado Bom da Vida - fez.
Não posso dizer que o livro é de todo ruim, mas os lados positivos são tão poucos que achei melhor inclui-los em um apanhado geral sobre o livro, mudando um pouco minha forma de resenhar.
A escrita de Matthew é boa, não entra muito em detalhes, mais é o suficiente para saciar as exigências básicas de um leitor assíduo.
Outro ponto positivo para o autor se deve graças aos personagens secundários, todos foram muito bem construídos e trabalhados dentro de suas diferentes personalidades e culturas, embora devo dizer que não me apeguei a nenhum deles. E muito menos ao próprio protagonista, Leonard.
Desde de o inicio da historia Leonard demonstra uma certa magoa por seu ex-melhor amigo e este será o mistério que não ficará esclarecido até o final do livro. Que inclusive, devo dizer, foi o único motivo parar persistir na leitura.
Eu esperava um livro emocionante e um tanto melancólico, contando como seriam as ultimas horas da vida de um jovem amargurado por seus temores e que deseja deixar claro seus sentimentos por determinadas pessoas de seu circulo social. No entanto no que eu imagino ser uma tentativa de incluir um tom cômico, Matthew Quick retorceu a historia transformando tudo em um emaranhado de revolta e drama que girou a todo momento em torno do personagem principal entrando em fatos que considerei um tanto desnecessários.
Juntando todos esses fatos com um final totalmente previsível esse livro se tornou a pior leitura do mês de agosto sem duvida nenhuma.
Edição: Apesar da historia de Leonard Peacock ter me desapontado, a edição esta de parabéns.
O livro veio para o Brasil pela já citada editora Intrínseca, com uma capa simples com fundo vermelho e letras em verniz localizado, a editora deixou o livro um tanto charmoso.
As Paginas são amarelas e a fonte confortável de forma que torna a leitura ainda mais fluida, e faz do livro um companheiro de uma tarde.
Conclusão: Pra finalizar gostaria de deixar clara a minha raiva pelo autor, ele tinha uma premissa incrível, que poderia ser trabalhada de forma a fazer os leitores refletirem sobre suas vidas, e como seus atos impulsivos podem de alguma forma prejudicar a vida daqueles que o cercam, mas ao invés disso, ele apenas transformou a historia em mais uma entre milhões, que na minha opinião, não merece destaque algum.
Por Juliano